Linguística Educacional
Laboratório Linguística na Escola
Sandra Quarezemin (UFSC), Roberta Pires de Oliveira (UFSC), Cristiane Lazzarotto Volcão (UFSC), Aquiles Tescari Neto (UNICAMP), Karina Zendron (Colégio Aplicação), Ana Cláudia de Souza e Humberto Borges (UFJ)
Resumo: O Laboratório: Linguística na Escola (LALESC – https://www.lalesc.com.br/) é um projeto destinado à investigação, por meio de pesquisas teóricas e práticas, das relações entre Linguística e Escola. O LALESC está vinculado ao Núcleo de Estudos Gramaticais (NEG) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Reconhecemos que as pesquisas que relacionam a Linguística e a Educação têm ocupado importante espaço no cenário acadêmico e, aproveitando esse crescimento, criamos um laboratório, visando às possibilidades de pesquisas experimentais que envolvam essa relação. Outras metodologias de pesquisa também podem ser desenvolvidas no laboratório, assim como grupos de estudos, oficinas, minicursos e outras ações a serem promovidas. O principal objetivo do LALESC é promover os estudos que relacionam a área de Teoria e Análise Linguística com a Educação Básica, tendo em vista todos os benefícios que o trabalho com a metodologia científica nas aulas de língua pode trazer para o ambiente escolar.
Formação continuada para professores Rikbaktsa 2
Roberta Pires de Oliveira (CNPq/UFSC) e Leia de Jesus Silva (UFSC)
Resumo: Em breve.
Material didático para ensino de Rikbatsa como L2
Roberta Pires de Oliveira (CNPq/UFSC) e Leia de Jesus Silva (UFSC)
Resumo: Em breve.
A linguística na educação básica: o rastreador ocular como ferramenta de fomento à aprendizagem escolar
Cristiane Lazzarotto-Volcão (UFSC), Sandra Quarezemin (UFSC), Roberta Pires de Oliveira (UFSC), Kayron Beviláquia (IFSC), Karina Zendron da Cunha (Colégio Aplicação), Vitor Hochsprung (UFSC), Ruan de Souza Mariano e Ana Cláudia de Souza
Resumo: O objetivo deste projeto é, por meio da ação colaborativa entre universidade e escola, buscar participar ativamente dos processos de aprendizagem dos estudantes, visando ao desenvolvimento de sua capacidade analítica, por meio da implementação de metodologia de ensino mediada pela ferramenta de rastreamento ocular. Trata-se de proposta que vislumbra a inclusão social e a emancipação do sujeito por meio de ações pontuais, no contexto, no tempo e nos espaços escolares, focadas na habilidade de análise linguística, leitura e escrita dos alunos, bem como na capacidade de produzirem modelos científicos a partir da reflexão sobre as línguas naturais. Hipotetizamos que tal metodologia, aliada ao amplo trabalho educacional realizado na e pela escola, pode surtir resultados positivos na aprendizagem, por meio do estudo científico das línguas, levando os alunos a construírem modelos científicos sobre fenômenos linguísticos que serão analisados por meio do uso do rastreador ocular. Dessa forma, este projeto visa levar à Educação Básica a Linguística, de forma mais específica as áreas de Teoria e Análise Linguística e de Psicolinguística Aplicada, área que estuda o processamento e a aquisição da linguagem no campo aplicado, como a escola. A utilização do rastreador ocular permite analisar a atenção visual de um indivíduo durante certas atividades, como a leitura, por exemplo. Além disso, por meio do rastreamento ocular, é possível demonstrar aspectos do processamento das línguas naturais em tempo real, sendo possível testar empiricamente hipóteses sobre o que ocorre na nossa mente quando lemos ou interpretamos dados de oralidade. Experimentos de Linguística na escola mostraram que os alunos desenvolvem a consciência linguística que leva a uma melhora na qualidade da leitura e escrita, além de melhorarem o desempenho nas ciências naturais, porque aprenderam o método científico. Esperamos, assim, contribuir com o desenvolvimento educacional de estudantes na área de linguagens e para novas metodologias de ensino.
O saber científico no espaço escolar: gramática em foco
Roberta PIRES DE OLIVEIRA (UFSC) e Sandra QUAREZEMIN (UFSC)
Resumo: Este projeto busca instrumentalizar criticamente o professor para que ele não apenas tenha uma melhor compreensão do lugar da Gramática e da Linguística na escola, mas que ele proponha a criação de atividades ou produtos realizadas pelos alunos (Pires de Oliveira & Quarezemin, 2016). O público é a comunidade já que a noção de língua da qual partimos não é a do senso-comum. O cidadão precisa saber o que a ciência Linguística tem a dizer sobre as línguas. Entendemos que a nossa proposta pode produzir efeitos positivos na formação geral do aluno, incluindo seu desempenho em ciências e matemática. Os índices baixos que aparecem no Relatório de Pisa podem melhorar em pouco tempo com projetos interdisciplinares como esses que sugerimos que os professores desenvolvam nas escolas. Nosso objetivo é, portanto, uma interferência efetiva na sociedade. Nesse sentido, seu alvo é a formação continuada de professores do ensino fundamental e médio, assim como de alunos de graduação e pós-graduação em Letras e áreas afins. O objetivo é levá-los a considerar atividades de criação de gramáticas, olimpíadas, dicionários, realizadas pelos seus alunos. Entendemos que assim é possível modificar esse aluno de forma significativa, tornando-o um leitor menos ingênuo, alguém que entende conceitos básicos da matemática porque entendeu como eles ocorrem na sua língua, que percebe como são os raciocínios, construindo teorias científicas e observando a argumentação. Nessa proposta, o estudo da Gramática integra disciplinas que são tradicionalmente vistas como antagônicas. O estudo da Gramática das Línguas Naturais realizado cientificamente, entende que as línguas naturais são objetos sócio-biológicos. O que sabemos sobre as línguas mostra que, ao interagirmos linguisticamente, mobilizamos sistemas lógico-matemáticos (reticulados e soma, conjuntos e funções, apenas para citar alguns).
Palavras-chave: Gramática. Escola. Linguística. Letras.